No mês passado, a Sony apresentou um protótipo de um notebook com tela flexível.
O projeto incorpora três avanços tecnológicos: tela OLED, funcionamento por toque e flexibilidade.
A tecnologia OLED, que já deixou de ser experimental e está tornando-se padrão comercial, permite mais nitidez, mais economia e mais contraste.
A sensibilidade ao toque permite que se dispensem teclados e mouses; note que, no protótipo apresentado, o teclado é virtual, e pode desaparecer para dar espaço aos aplicativos. O usuário comandará o computador por toques e gestos; não é difícil incorporar reconhecimento de voz; e em algum tempo será possível até mesmo transmitir pensamentos (graças, aliás, ao trabalho de Miguel Nicolelis, um renomado cientista brasileiro). A principal mudança do Windows 7 será facilitar a navegação por toques.
A maior inovação é a flexibilidade: enquanto as telas atuais são rígidas (o formato não pode ser alterado), a Sony começa a adentrar o campo das telas que podem ter o formato adaptado às necessidades do usuário. Nota-se no modelo acima que a tela faz uma curva. Em mais algum tempo, talvez a tela possa ser totalmente enrolada, como um canudo. E em alguns anos, talvez possamos dobrá-la, como uma folha de papel.
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