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Friday, January 02, 2009

Circuitos integrados superflexíveis suportam deformações extremas


Circuitos moldáveis

Agora eles parecem ter dado o passo que faltava e criaram circuitos eletrônicos que podem não apenas ser aplicados a superfícies irregulares, mas que podem ser verdadeiramente moldados em qualquer formato e até mesmo serem trançados.

A equipe, das universidades Northwestern e Urbana-Champaign, nos Estados Unidos, foi a mesma que recentemente apresentou um sensor flexível que permite a construção de uma câmera digital que imita a retina humana.

Juntando teoria e prática

O professor John Rogers, que é especializado na construção de dispositivos experimentais, uniu-se aos seus colegas Yonggang Huang e Joseph Cummings, que são voltados para a teoria. O resultado da parceria foi um aumento na flexibilidade dos circuitos eletrônicos em 140% em relação aos protótipos anteriores.

Juntos, eles desenvolveram um processo para fabricar os circuitos eletrônicos dobráveis que aumenta a faixa na qual é possível que esses circuitos sejam deformados sem comprometer o seu funcionamento.

Retina biônica

O aumento na flexibilidade dos circuitos eletrônicos abre cada vez mais o leque de suas aplicações. Além da retina biônica, o novo material abre caminho para todo tipo de sensor flexível, transmissores, painéis solares que acompanham a superfície dos prédios ou automóveis, microlaboratórios de análises clínicas e uma série de implantes biomédicos que poderão incorporar os circuitos eletrônicos seguindo o formato do corpo humano.

O segredo da nova técnica, e seu avanço em relação à flexibilidade alcançada anteriormente, está na fabricação das conexões dos circuitos em formato de S. Além de conservar a característica de poder ser esticado e dobrado, o formato de S permite também que o circuito seja trançado, ou girado ao longo do seu eixo, sem danificar as conexões. Inovação tecnológica

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