De acordo com a empresa, isso não será exatamente um problema, uma vez que o consumidor terá a oportunidade de ter um equipamento com uma vida útil muito maior e também maior elasticidade para ter um PC modelado a seu gosto. "Um computador com componentes (memória, processador e placas de vídeo gráficos incluídos) com desempenho escalável e opções de serviços e software (processador de textos, e-mail, navegador, banco de dados, player de mídia etc) permitirá ao usuário ter seu próprio nível de performance desejável", explica a requisição, que diz ainda que cada aplicação teria seu custo atrelado ao uso dos recursos oferecidos. Mais ou menos assim: se você usar o Word apenas para digitar textos, sem grandes alterações gráficas ou uso de recursos de outros programas do Office, pode pagar menos por isso.
O distribuidor, no caso, continuaria se sustentando com a venda dos serviços, incluindo aluguel de aplicativos e upgrades no hardware. Para a Microsoft, tal modelo também traria novas oportunidades para o mercado de software.
A idéia pode parecer boa, ainda mais trazendo para o usuário a oportunidade de adquirir uma máquina sob medida a um custo inicial mais baixo, coisa que hoje é mais fácil (pelo menos para nós, brasileiros) no chamado mercado Frankenstein - como naquela lojinha de informática do seu bairro, onde você vai escolhendo os componentes do computador geralmente com base no melhor preço. Mas essa parte de aluguel de software me lembra uma idéia antiga que não colou, o ASP (de Application Software Provider, e não a linguagem de programação), em cujo terreno a mesma Microsoft se aventurou nos idos de 2001. Deu certo para alguns clientes corporativos, principalmente no caso de aplicações mais pesadas, mas nunca funcionou com o usuário final. Intel gizmodoSerá que esta idéia prospera?
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